A Polícia Federal ainda não tem servidores suficientes para iniciar a fiscalização dos CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores) nem perspectiva de obtê-los, segundo o coordenador-geral de Controle de Serviços e Produtos da instituição, Cristiano Campidelli, em fala durante o 18º Fórum Brasileiro de Segurança Pública, registrada pelo jornal Folha de S. Paulo.
Ele condiciona o envio de recursos pelo governo federal até outubro para poder fiscalizar de forma efetiva a categoria quando o órgão policial assumir essa competência, que é atualmente do Exército. A previsão é para janeiro de 2025.
600 servidores administrativos
Segundo Campidelli, já não há tempo de realizar novos concursos da PF para a finalidade —a PF solicitou, em maio, a criação de 3.000 cargos para que a instituição assuma o controle dos CACs— e, no momento, o coordenador espera recursos do governo federal para contratar 600 servidores administrativos para a tarefa.
“Os pontos que precisamos são referentes à estrutura. A gente quer fazer o trabalho bem feito”, disse Campidelli, no fórum realizado no dia 15 de agosto.
Sinarm CAC
De acordo com o coordenador, o novo sistema para controlar a categoria será o ‘Sinarm CAC’, com a transferência dos CACs do SIGMA (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas), do Exército Brasileiro, para a Polícia Federal.
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