Um projeto de lei da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) quer proibir “a comercialização, a circulação e o uso das armas de airsoft e airgun [armas de pressão], com características idênticas de armas de fogo ou réplicas” no Estado.
De autoria da deputada Carla Morando (PSDB), o texto (leia na íntegra) já teve voto favorável do relator, Mauro Bragato (PSDB), na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da casa. A peça ainda precisa passar por outras comissões antes de ser encaminhado ao plenário para votação.
“Mais segurança”, diz deputada sobre proibir armas airsoft no Estado
No documento, a deputada afirma que o objetivo de proibir armas airsoft em SP é de “trazer mais segurança à população de São Paulo”.
Morando diz que “essas armas por serem réplicas, necessitam de melhor regulamentação, pois vejamos que a utilização indevida desse tipo de arma, por certo, gera insegurança à população”.
Ela afirma que as airsofts e airguns similares às armas de fogo comprometem a realização de ações de combate à criminalidade, “uma vez que a legislação não tratou de diferenciar as características físicas desses tipos de armas com relação às armas de fogo“.
A autora cita ainda um caso de briga entre vizinhos ocorrido em Ceilândia, Distrito Federal, que vitimou um dos envolvidos após ele ter tomado um tiro de espingarda de pressão no olho.