Menos de 2,5kg

Nova submetralhadora da Taurus com nióbio, grafeno e DLC deve sair em 2025

Arma também contará com nova mistura de Cerakote; Fabricante gaúcha quer inovar no mercado de SMGs com uso de novos materiais

Protótipo da nova submetralhadora da Taurus (reprodução/LRCA Defense Consulting)
Protótipo da nova submetralhadora da Taurus (reprodução/LRCA Defense Consulting)

A Taurus Armas deve trazer sua nova submetralhadora em 9mm no início do ano que vem. Destinada inicialmente ao mercado policial e militar, a arma será produzida com uso de nióbio e grafeno. E não contará com uso de nenhum parafuso.

A informação sobre os planos de lançamento foi divulgada pela consultoria de defesa LRCA Defense Consulting. Os materiais usados, minérios encontrados em abundância no Brasil, são estudados pela fabricante gaúcha há alguns anos para aplicação em armas.

No caso do grafeno, a empresa já produziu uma versão da pistola GX4 com o material. Segundo declarou o CEO da Taurus, Salesio Nuhs, ao portal Money Times no ano passado, quando revelou o desenvolvimento da nova SMG, uma das funções do grafeno na composição dela “é orientar as fibras do polietileno quando ele é injetado” na estrutura. “Isso traz uma resistência muito maior”, disse.

Cano com DLC

A arma contará também com um cano com DLC (Diamond Like Carbon), “que eleva a dureza do cano quase à dureza do diamante”, segundo o presidente da empresa.

O revestimento da arma será também feito com uma nova tecnologia, que vai unir o já conhecido Cerakote® com o nióbio, segundo informou a consultoria.

A publicação também afirma que já há interesse de autoridades militares e policiais pelo equipamento, que solicitaram maiores informações sobre a submetralhadora à fabricante.

A nova submetralhadora já poderá sair de fábrica também com um supressor de ruído (silenciador), acessório que a Taurus começou a produzir no ano passado.