A tradicional fabricante argentina Bersa espera trazer ao Brasil, nos próximos meses, vários modelos de pistolas em .380 ACP, calibre permitido.
A empresa, conhecida pelas tradicionais Thunder , feitas na plataforma Walther PPK, em ação-dupla; deve trazer novas pistolas na plataforma, com carregadores bifilares de até 15+1; mas também modelos mais modernos, striker-fire, desenvolvidos pela companhia.
Fundada na década de 50 por imigrantes italianos, a empresa conta com duas fábricas no mundo, na Argentina, na cidade de Ramos Meija, província de Buenos Aires; e uma unidade nos Estados Unidos, em Kennesaw, Georgia, inaugurada no início de 2023.
Na Argentina, são fabricadas 12 mil pistolas por mês, e vendidas cerca de duas mil, no mercado civil. Porém, no mercado institucional, a empresa praticamente domina o setor. “95% das licitações usam armas da Bersa”, diz ao THE GUN TRADE Rodrigo D. Suárez, gerente comercial da empresa, durante a COP International.
Nos EUA, a fabricação já envolve fuzis 5,56x45mm em plataformas AR, que também são produzidas em 9mm. Por lá, as vendas atingem milhões de consumidores.
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Brasil na mira da Bersa; três pistolas a caminho
“Costumávamos exportar muito aqui no Brasil. Sim, mas as relações mudaram e tivemos que recomeçar do zero”, afirma Suárez.
No momento da conversa, as pistolas da Bersa em .380, TPR 380; BP 380 CC e também a Thunder em .22 LR estavam em homologação no Brasil, quase prontas para exportação. Os preços variam de R$ 6 mil a R$ 8 mil, em média.
A ideia é retomar as vendas no país, que já foi um consumidor relevante da marca argentina. “Costumávamos vender cerca de 10.000 por ano no Brasil”, diz Suárez.
Os modelos já podem ser encontrados em anúncios do varejo local, como no exemplo abaixo, da Moninter, uma das distribuidoras da fabricante argentina.
